quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Destruição de Paradigmas no Odisseia - part III


Schimier - Odisseia - novembro 2014 - by Porão
Tenho duas ou três teses sobre o trio que comemorou 30 anos de existência nessa turnê Spirittual Genocide: 30 Years Of Toral Destruction” ainda marcando o lançamento do álbum de 2012 (a tour passou pelas cidades e lugares: São Paulo - Clash Club - 28/11/2014; Limeira - Mirage - 29/11/2014; Belo Horizonte - 30/11/2014 - Music Hall; 04/12/2014; Belem - Botequin - 04/12/2014; Teresina - Bueiro do Rock - 05/12/2014; Vila Velha - Mega Troops - 06/12/2014; Maceio - 07/12/2014; Rio de Janerio (com a presença desse Porão que lhes escreve) - 10/12/2014; Rio Negrinho - Santa Catarina - Zombie Ritual - Open Air - Fazenda Evaristo (cancelada a até  informações recentes); Fortaleza - Complexo Armazém - 12/12/2014; Recife - Baile Perfumado - 13/12/2014. 


Pois bem, acho mesmo que o Destruction dos quatro ou cinco primeiros discos era uma coisa e o atual é uma outra também legal, porém menos impactante tamanha a falta do tão peculiar timbre da voz  de Schimier de outrora. 


https://www.youtube.com/watch?v=OkbDUZ-mZ9Y
Prosseguindo, na segunda parte de minha tese, considero que o disco Thrash Athens, de 2007, traduz exatamente esta minha observação, tamanha a nitidez da diferença de sonoridade ao se  comparar com as gravações originais.  Trata-se de uma coletânea de regravações de músicas antigas com duas faixas inéditas até então. Não que o som atual seja inferior, mas sem dúvidas, falta aquele toque especial do passado oitentista. De qualquer forma, isso é coisa de fanático (se for possível, longe de radicalismos) mas creio que seja inquestionável que a voz da banda era mais legal no passado. 

Fechando minha série de teses e observações existenciais fica minha admiração pela "absurda" atuação instrumental do trio ao vivo (e que se foda a voz então). Na faixa Thrash Atack, por exemplo, a sensação de se ficar arrepiado tamanha a adrenalina de estar ali presenciando algo tão maravilhoso somente comparável às emoções de assistir pela primeira vez a uma Tansilvania ou Losfers Words Big`orra num dos diversos shows do Iron Maiden ou de Paul D`Ianno solo em que estive presente(e quando ainda tinha saco para Iron Maiden).  Mas isso num degrau abaixo do que estamos falando aqui. Que retornem e repitam-se pecáveis e humanos: foi o melhor show de 2014!

por Porão  

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