sábado, 10 de janeiro de 2015

parla aí: no divão do Bolinho - parte dois de tantas necessárias...

...prosseguindo com a prosa informal com o piscólogo musical (ficou horrível isso!) Bolinho e dessa vez, ao menos de início, o papo se enfocou mais para o discão e a cena punk rocker da qual a banda faz parte. Faz um esforço e tenta beber desse Kopos...deve te fazer bem!


texto e entrevista por Porão
fotos: acervo particular do Doutor


Porão - O que o Kopos lançou oficialmente?

Bolinho - Lançamos dois EP’s: “O último a sair” (2009) e “Os tímidos meninos do Underground” (2012) e dois álbuns: “Banheiro Químico” (2011) e neste ano (2015), estamos lançando “Paramos de beber”. 

Porão - Como foi o processo de gravação desse novo disco e o que podemos esperar dele/nele?




Bolinho - Cara, foi complicado. Eram pra ser 12 músicas, acabaram sendo 08. Levamos um ano gravando por causa da agenda complicada dos três nos últimos tempos. Mas o resultado ficou bacana. São músicas que seguem a linha da banda mais punk rock tradicional, mas com algumas surpresas. Uma cover que só quem foi aos nossos últimos shows conhece, uma acústica, que lançamos no ano passado (Junho vai chegar) e uma “surpresa” política. Particularmente componho e gravo músicas que eu gostaria de ouvir se não fosse da banda. E estou ouvindo a master do “Paramos de beber” há um mês sem parar! 

Porão: vocês tocam versões de outras bandas então!? Sempre teve disso?

Bolinho - Tocamos e já gravamos. No EP “Os tímidos meninos do underground” gravamos uma versão de “I kill spies”, do Agent Orange. E neste disco agora gravamos uma cover do ... vocês verão!! E em shows sempre tocamos musicas do Social Distortion, Ramones, Cólera, Toy Dolls, Buzzcocks etc. Bandas que nos inspiram e sentimos felizes em poder tocar. 

Porão -  Você especialmente parece curtir e valorizar a cena underground carioca. Como é fazer parte de subculturas num dos lugares mais quentes do mundo? 

Bolinho - É foda usar camisa preta no underground do Rio! rsrsrsrsrs. Mas falando sério, eu cresci e me forjei no interior da cena underground. Ali fiz amigos, encontrei aliados para lutas políticas, me diverti, encontrei uma comunidade. Portanto sempre é um momento de alegria ir nas gigs e encontrar todos. Tenho especial tesão, até hoje, em ver bandas novas ao vivo, sentir o feeling da molecada, ver o mosh pit, enfim. É meu território afetivo. 

Porão- E quando retomarão os shows? 

Bolinho - Talvez em Março. Mas anda tudo meio suspenso por enquanto. 


Porão - Sempre  nos esbarramos em shows e eventos. Quais foram os mais legais pra você nos últimos anos ?

Bolinho - Achei o show do Olho Seco, no Subúrbio Alternativo (Brás de Pina, subúrbio carioca), no  final do ano passado, incrível. Tudo que falei acima, amigos, senso de comunidade...resumido: um evento.

continua...

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