segunda-feira, 23 de maio de 2016

entre o ocre e outros tons

no lento correr das horas, se multiplicam palavras reprovadas...
no acinte dos momentos, a corrosão da liberdade...
a hora de partir para onde não seja obrigatório

pintar a alma cinzenta de ocre!
e tanta autocensura se faz ao sabor da ditadura
das nossas conveniências de carater
de nossos pesadelos insalubres e pintados de medos ou comodismo.
e finalmente algum incentivo libertador
e penso, repenso, o intenso:
de todos os seus angulos,
de todos os seus detalhes,
de todas as suas naunces,
e te respirar
escrever tão minhas coisas
tão minha inspiração
lembrar de situações
fazer arte
com suas formas
admirar
sentir
e sentir
e você tão perto...
e tão minha!
um filme
uma música
você
ocre?
sua vida
sua boca
seus gestos
suas pernas
seu corpo
cabelos
olhos
sua alma
não faz nada não...
poesia e foto por Maurício Porão



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