sábado, 11 de maio de 2013

cine noia - somos tão jovens - será que foi " tempo perdido"?

Um ídolo de várias gerações, conhecido por posturas pouco ortodoxas diante de conceitos reacionários e provincianos. Embarcar no espírito revolucionário do personagem  ou dar um tom suave? Tem a desculpa de que o filme só aborda os primórdios da coisa toda. Somos Tão Jovens prometia retratar o passado de Renato Russo, o Ian Curtis tupiniquim! Não será  estranho ouvir coisas como "desperdício" e/ou "mal feito". O trocadilho é inevitável: ... mas e se foi Tempo Perdido?
 
Com a maior campanha de divulgação da história da Imagens Filmes, Somos tão Jovens foi lançado primeiramente no Encontro do Cinema Nacional em março de 2013; nos circuitos nacionais; logo em seguida, foi lançado em 3 de maio de 2013 junto com a Fox Film Brasil, como sendo uma das principais estreias. Dei uma sacada nas resenhas e percebi que foram mistas e basicamente apontaram "boas interpretações, porém, com diálogos artificiais". 
 
Gosto muito dos quatro primeiros discos da Legião, cheguei a assistir a banda apenas uma vez num Maracanãzinho lotado,  se bem me lembro, numa noite de sábado histórica onde inclusive torci o pé! Como fã que acompanhou a coisa toda de perto até mais ou menos a metade de toda a história, penso que Somos tão Jovens peca pelos fracos coadjuvantes, que poderiam ter suas passagens mais aprofundadas. O diretor  Antônio Carlos da Fontoura, afirma que "optou por não se prender nos personagens periféricos para não se perder em enfoques desnecessários. O fato é que, para um fã (e é como me coloco aqui)  há algumas lacunas importantíssimas para se preencher. O problemático baixista Negreti por exemplo, nem sequer é citado e fica aquela sensação de que um registro tão autêntico de uma época muito importante para a música nacional poderia ter sido melhor trabalhado. Não perdi meu tempo mas...
 
por Porão

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