terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Statik Majik - a la Keith Moon - segunda parte

Dando prosseguimento ao bate-papo com o baterista Luis Carlos da Statik Majik, a prosa agora desencadeou para as excursões e principais influências. Confiram!

entrevista por Porão
fotos acervo particular da banda Statik Majik

Porão - Foram quantas excursões pelo exterior? Poderia descrever a experiência de tocar lá fora? 

Luis Carlos – Fizemos duas excursões onde passamos pela América do Sul tocando no Equador e Peru. Na Europa passamos pela Alemanha, Espanha, Itália, França, Holanda e Bélgica. Foi uma excelente experiência, até porque você conhece uma nova cultura e a Europa sabemos bem que é o “berço do Heavy Metal” no mundo, mas ainda assim, tocar no Equador e Peru foi bem mais legal: fomos tratados como “headliners”.
Conhecemos muitas pessoas e tocamos com grandes bandas como Anabantha do México, além das brasileiras Siege of Hate e Kamala.

Porão - E aqui no Brasil, como tem sido os shows?

Luis Carlos – Excelentes! Os que fizemos estreando a nova formação com o Léo na guitarra foram os melhores da turnê pois foi indescritível tocar no Rio, e eu no caso, tocando praticamente em casa, pois o show foi em Bangu, além de Minas Gerais, que sempre nos recebe muito bem.
http://www.statikmajik.com.br/

Porão - Qual o maior público no histórico da banda? 

Luis Carlos – Foi no Roça`n Roll em Minas Gerais: quando tocamos no mesmo dia e antes do Sepultura. A apresentação foi muito bacana, tomara que retornemos um dia para tocar neste evento, ainda mais agora que contamos com uma formação melhor.

Porão - Aqui no Rio vocês abriram um show do Anvil no Teatro Odisseia. Rolou de trocar umas figurinhas com Lips e cia?

Luis Carlos – Sim, lmbro que estávamos fazendo passagem de som e o organizador veio até nós dizendo que os caras do Anvil tinham saído do camarim para ouvir a gente. Foi um dia muito bacana! Depois do show deles, fomos até o camarim e pudemos conhecê-los pessoalmente.

Porão - Quantas formações já ocorreram? Como está fluindo a química com o Leonardo Cintra?

Luis Carlos – Já perdi a conta (risos). Só sei dizer que arrumei o “guitarrista definitivo” porque o Léo além de excelente guitarrista é um excelente profissional e um cara muito dedicado; ele está investindo todo seu tempo e talento para a Statik.

Porão - Por falar em fluir, como analisaria o percurso da banda desde as coletâneas Locos Gringos e Extreme Underground 2 até Wrath of Mind?

Luis Carlos – Uma Banda que evoluiu com o passar dos anos e que cresceu não só musicalmente como profissionalmente e creio que com a entrada do Léo, atingimos o ponto onde eu e Thiago (Velásquez, Baixo e Voz) queríamos chegar enquanto Banda.

Porão - Esta é bem de minha curiosidade particular mesmo mas como baterista de rock de uma banda técnica achei estranho você não citar em momento algum o Neil Peart (rs). Não curte o Rush?

Luis Carlos – Amo Neil Peart tocando e amo Rush, mas acredito que o som que eu faço não seja uma influência direta. Creio que bateristas como Bill Ward (Black Sabbath) e Keith Moon (The Who) tenham mais a ver comigo, ainda que eu esteja muito longe deles (risos).


continua...

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