segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Statik Majik - Por Nossas Vidas - Primeira Parte


A banda carioca Statik Majik vem escrevendo sua história na música nacional e, por que não dizer, mundial. Ao invés de tentar codificá-los como uma banda de stoner rock , ao ouvir o material deles produzido até então, prefiro me referir ao power trio como "uma banda de Rock `n Roll honesto, coeso e visceral" sublinhando de forma mais ampla a proposta deles. Iniciei uma série de questionamentos com o baterista Luís Carlos e creio que seriedade e paixão são algumas das conclusões. Vamos à prosa!


entrevista por Maurício Porão
fotos - acervo particular de divulgação da banda

Porão - Statik Majik também é o nome de um EP de 1994 da banda de Doom Metal Cathedral. Mas essa informação não é citada nos releases do site e da página da banda no facebook. Não creio que seja uma simples coincidência o mesmo nome. Poderia falar sobre isso?

Luis Carlos – Nos citávamos em release mais antigos da Banda, principalmente no começo de carreira, mas hoje não...acontece que fomos absorvendo tantas informações que de uma maneira natural isso foi abolido, assim como a citação de alguns grupos como referência em nossa música.

Porão - Esse hiato de dois anos que ocorreu com a banda? O que aconteceu de fatos importantes para decidir pelo retorno quanto à sonoridade e quanto à importância da banda em suas vidas?

Luis Carlos – Não foram dois anos, mas alguns meses que me fizeram acreditar que a Banda poderia voltar e se tornar um grande grupo...a importância que a Banda tem pra gente hoje é a maior possível, ela não é somente parte da nossa vida, mas, a nossa vida. 

Porão - O trabalho de marketing é bem forte e trabalhado. Bem, é assim que eu percebo! Poderia falar sobre isso?

Luis Carlos – É um exercício diário, então, muitas vezes não tem hora e dia para estar fazendo alguma coisa pela Banda, e sendo um grupo independente, não tem como se acomodar e esperar que tudo caia do céu.

Porão - Numa entrevista recente na revista Roadie Crew (que eu consumo como alimento todos os meses) o vocalista do Lacerated and Carbonized refere-se à cena roccker do Rio como excelente. Bem sou carioca, absolutamente apaixonado por rock mas não necessariamente me considero um headbanger pois ouço trocentas outras sonoridades. O que quero dizer é que não concordo muito com essa visão otimista da cena roqueira carioca mas posso estar equivocado. Bem, estamos aqui no blog justamente para destrinchar isso. Qual a opinião da Statik Majik sobre isso?


Luis Carlos – Bem, é uma questão de opinião, você tem sua visão e o vocalista do Lacerated a dele. Eu sou músico e faço música, não faço cena, então não consigo enxergar se está bom ou ruim, aliás, tenho outros objetivos que não me permitem tempo para isso. Sou apenas o baterista da Statik Majik e o que faço as vezes é organizar alguns shows e/ou indicar Bandas para alguns eventos e/ou mídias, se isso é contribuir para cena, sinceramente, esse não é meu objetivo, prefiro fazer as coisas sem cobrança alguma e de coração aberto.

Porão - Quanto à atual formação? O que tem ouvido ultimamente e o que sempre ouviram? Estiveram no show do Sabbath na Apoteose?

Luis Carlos – A atual formação conta comigo na bateria, Thiago no baixo e vocal, e o novo guitarrista: Leonardo Cintra. Somente o Léo esteve na apoteose porque na época ele não era da Banda, pois naquele momento excursionávamos pela Europa. Ouvimos muita coisa, que vai de Elvis ao Deicide, mas é um conjunto enorme de sonoridades e grupos que ouvimos, sejam eles influências diretas ou não, que passam por Barão Vermelho, The Cure, Iron Maiden, Slayer, Ghost, além das influências diretas como Black Sabbath, Motorhead, Black Label Society, entre outras.

pra ilustrar a prosa:

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