O Brujeria, que já teve em suas diversas formações, músicos do calibre de Jesse Pintado
(Napalm Death/Terrorizer) e Jello Biafra (Dead Kennedys), baixou no Rio com Shane Embury (Napalm Death), Jeff Walker (Carcass) e Nicholas Barker (ex-Dimmu Borgir) numa noite de terça feira calorenta e ainda ressacada do Carnaval. O barrigudo Juan Brujo é um dos vocalistas e líder do grupo e, não sei se estou ficando maluco, só havia mais um vocalista (pois são 03 ao todo) no palco do Odisseia, o não menos figuraça, Fantasma. Bem, tendo o portunhol legítimo como linguagem de contato e interação oportunista com "reais intenções de angariar soldados cariocas para a causa brujerista" o set começa arrebatador com Raza Odiada e uma sequência de clássicos (?) da banda - La Migra, Colas de Rata, El Patron, Brujerizmo, Cruza la Frontera vão sendo despejadas sem arrego e o Mosh Pit violento e lindão se espalha por toda a pífia extensão da casa. Sinceramente, penso que o Brujeria deve ser encarado com uma grande curtição debochada e não necessariamente como algo ideológico e político mesmo que seus membros insistam em toda uma mídia enigmática quanto à camuflagem de seus nomes e rostos. Quando seguem pelo lado grindão mesmo, é impossível não sentir a adrenalina e com certeza é ao vivo que a coisa funciona. Mas nas partes mais cadenciadas, vem aquela reflexão apática de que tudo não passa de uma grande besteirada em cima de temas seríssimos. Bem, críticas mais intelectualizadas não devem soar muito bem para qualquer simpatizante do Brujeria. O que importa é o som e até duas músicas novas foram apresentadas. A noite foi divertidíssima e ainda contou com a abertura do Confronto que apresentou mais uma vez seu novo disco Imortal.
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| Brujeria in action no Odisseia - by Porão |
texto e fotos
por Porão
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| Brujeria in action by Porão |
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| Brujeria in action by Porão |
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| Confronto in action by Porão |
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